Eu te esqueci, a partir do momento que saíste por aquela porta. Eu te esqueci, simples assim, sem reclamações sem lágrimas ou, se chorei, pelo menos não me lembro. Eu me acordei do transe e lavei o rosto, você não era o que eu merecia, você não era quem eu criei de você... Então diz aí que não era amor, que era fingimento... A verdade é que eu nem me lembro. As lembranças ruins superaram os bons momentos e eu sinceramente não sei o que tivemos, só sei que passou, como qualquer tempestade, passou. E o que passamos caiu no esquecimento...
Eu fiquei uma vida ao seu lado e, por incrível que pareça, estar solteira não me assusta como eu achei que fosse me assustar. Eu estou feliz... Eu descobri o quão fascinante eu sou e me assustei quando percebi a quantidade de tempo que eu me escondi na sua sombra, um desperdício. Chame de narcisismo, de egoísmo... A verdade é que o que você acha não me importa, o que você fala não me importa. Eu estou me curtindo, estou me descobrindo. Meu erro foi convidar alguém tão... você pra dividir momentos comigo. Você era uma âncora que me afundava e eu acreditava que estar me afogando fazia parte do trajeto. Mas obrigada, obrigada por ter simplesmente virado as costas, eu descobri o sabor da indiferença e você se tornou um belo exemplo de quem eu não devo ser. Obrigada, pois quando me senti livre percebi que eu mereço mais do que suas "curtas e grossas" palavras. Percebi que o gosto do sim é bem melhor que o do não, e que os não's que recebo podem se tornar uma bela escada para os meus objetivos. Obrigada, pois depois que eu me livrei da sua ignorância eu pude experimentar um mundo belo, pude descobrir que estar solteira não é ruim e que também não é ruim estar com quem eu quero. Hasta la vista, baby! Talvez a gente se encontre em uma dessas brincadeiras do destino, até lá siga a vida porque eu estou seguindo...
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